O ano de 2022 está começando e, nos seus poucos dias, já podemos acompanhar dois assuntos que têm sido pauta das mais recentes discussões no mercado imobiliário: corrida eleitoral e aumento dos juros básicos da economia. Estes dois temas têm um impacto direto no crescimento ou retração do nosso setor.
Pesquisas internas realizadas pela ADEMI-BA mostram um aumento de aproximadamente 50% nas vendas de imóveis residenciais em setembro de 2021, comparado com o mesmo período de 2019. O mercado, nestes últimos dois anos, tem se mantido aquecido, principalmente em uma determinada faixa de renda e produto pelo qual acreditamos que vai continuar em um ritmo ascendente. Contudo, será necessário buscar o equilíbrio no cenário de incertezas e emoções que este ano promete.
Fiquemos atentos a esses dois fatores, que certamente serão pontos de preocupação entre os potenciais públicos de interesse no mercado imobiliário: inflação junto com a taxa de juros, que impacta diretamente nos valores dos financiamentos e aluguéis dos imóveis e, consequentemente, na decisão do consumidor; e o ano eleitoral, período em que as propostas de cada candidato acaba por interferir na economia e no mercado como um todo.
De acordo com a pesquisa realizada pela Brain Inteligência Estratégica e divulgada no final deste último ano, os brasileiros com renda acima de R$ 2.500,00 estavam preocupados a ponto de o aumento da inflação (45%) e do cenário político (31%) serem fatores que poderiam afetar as suas decisões de compra, entre os próximos 12 e 24 meses.
Para estes novos desafios que virão ao decorrer do ano de 2022, apostamos na diversificação de novos produtos e ofertas. Acreditamos que diante do cenário, o mercado imobiliário ainda se mantém como melhor escolha de investimento para a família, sendo um bem que sempre valoriza com segurança.