Que a Bahia é um grande pólo turístico, isso já sabemos. Mas o que vem se apresentando nos últimos anos, especialmente após a pandemia, é um estado que está se preparando para importar pessoas de modo permanente. É com essa reflexão que a ADEMI-BA traz, na 13ª edição do Fórum de Sustentabilidade, o tema "Exportando a Bahia", apresentando, através de cases e histórias de sucesso, o potencial que o estado tem e que transcende a passagem rápida de quem só vem à passeio.

Um exemplo prático dessa tendência é o do casal Renato e Maria Carolina Sá, que há 6 meses voltaram a viver na Bahia, depois de mais de 17 anos morando em São Paulo. "As coisas que faziam sentido lá passaram a fazer menos sentido com o nascimento dos nossos filhos. Começamos a buscar maior conexão com a natureza e percebemos que, na Bahia, podemos ter uma qualidade de vida e fazer coisas que em outros lugares, como São Paulo e Europa, não poderíamos". Atualmente, Renato trabalha de forma 100% remota na área financeira de uma empresa argentina, o que lhe possibilita manter um nível salarial que ganhava em São Paulo. "Tenho consciência de que um dos desafios que vivenciamos na Bahia é a restrição econômica e de cargos de executivos, o que hoje pode ser driblado com a possibilidade do trabalho remoto".

Para Rafael Valente, diretor de Assuntos Ambientais da ADEMI-BA, "a Bahia tem muitos atrativos que fazem deste estado um lugar com grande potencial de importação de pessoas e negócios. Temos relevância histórica, belezas naturais, qualidade de vida e reunimos as melhores condições para se comprar um imóvel no Brasil, incluindo o melhor custo benefício do metro quadrado", avalia.

Todos esses caminhos para exportar a Bahia serão apresentados no XIII Fórum de Sustentabilidade, que acontecerá no próximo dia 29, no auditório do Sebrae. As inscrições podem ser feitas no site http://www.exportandoabahia.com.br e custam R$ 50,00 para associados e R$ 100,00 para não associados ADEMI-BA.